Direito de Família na Mídia
Revista destaca atuação do Núcleo de Promoção da Filiação
02/03/2012 Fonte: TJ-ALA publicação do Instituto Brasileiro de Direito da Família (IBDFAM) destaca os trabalhos do Núcleo, considerando-o grande colaborador na agilização dos processos de investigação de paternidade em Alagoas.
Desde sua criação, reforça a reportagem, mais de 800 reconhecimentos de paternidade foram realizados espontaneamente, sem necessidade de realização exame de material genético (DNA) de crianças que não tinham o nome do pai na certidão de nascimento.
A matéria destaca que, embora priorize o atendimento à criança e ao adolescente, o Núcleo atende pessoas de todas as faixas etárias, como órgão promotor do direito à filiação e dos demais direitos dele decorrentes, a exemplo do direito de guarda, convivência familiar e alimentos.
A revista destacou, ainda, que a criação do núcleo já diminuiu significativamente as ações de Investigação de Paternidade que tramitam nas Varas de Família.
Incluído nas boas práticas do Judiciário brasileiro
A inclusão do núcleo, pelo Conselho Nacional de Justiça, entre as "Boas práticas" do Judiciário, também mereceram destaque. O núcleo também foi agraciado com a Menção Honrosa do Prêmio Innovare. A honraria foi entregue no Supremo Tribunal Federal (STF).
Em ofício enviado ao Judiciário alagoano, a promotora Raquel Pacheco, da Coordenadoria de Defesa dos Direitos da Família (CDDF/MG), parabenizou os integrantes, idealizadores e realizadores do projeto, que, segundo ela, "é exemplo para todo o Brasil".
O trabalho desenvolvido pelo projeto vem sendo destacado em diversos seminários e congressos ao redor do país. Também foi destaque na Conferência Regional para a América Latina e o Caribe, sobre o Direito à Identidade e Registro Universal de Nascimento, realizada na Cidade do Panamá.
Núcleo de Promoção à Filiação foi criado em 2008
A criação do NPF partiu de pesquisas realizadas por Ana Florinda e estudantes do curso de Direito da Faculdade de Ciências Jurídicas do Cesmac, quando constataram que aproximadamente 20% das crianças registradas na Capital alagoana não contavam com o nome do pai nos registros de nascimento.
Instituído em 2008, por meio da Resolução nº 36/08 do TJ/AL, o NPF conta com a colaboração de um representante do Ministério Público e um da Defensoria Pública.
Funciona na estrutura do Poder Judiciário alagoano e mantém a parceria com o Cesmac e a Prefeitura de Maceió, que fornece funcionários de Psicologia e Serviço Social para atuarem no projeto.
O núcleo age como um órgão centralizador das informações prestadas pelos oficiais de registro civil, promovendo o efetivo cumprimento da prioridade absoluta do interesse da criança e do adolescente, contido na Constituição Federal.